Mississippi Gospel Choir


















Sáb. 3 Janeiro

Grande Auditório
Início 21.30h
1ª Plateia 30€
2ª Plateia 27€
Balcão 22€
M/4 anos

Projecto fundado no ano de 1968, com o nome de “Sociedade Cultural Afro-Americana”, a minoria de estudantes que lhe deram impulso procuraram, numa época de especial convulsão, ter uma voz e uma presença social activa, de forma a fazer ouvir as suas idéias e reivindicações. Durante os anos 70, adquiriram a denominação actual de “Mississippi Gospel Choir”, e com o passar dos anos o pequeno grupo inicial foi aumentando, até superar actualmente os 300 membros.

O “Mississippi Gospel Choir” converteu-se recentemente numa das partes mais visíveis da SCAA. A sua permanente actividade em termos de concertos têm-lhe permitido mostrar os seus talentos artísticos, assim como difundir o seu ideal, em diversas actuações em universidades, igrejas, festivais de música e salas de concerto em vários locais do seu país, em digressões pelo estrangeiro e através de lançamentos discográficos.
Com canções conhecidas e muito sentidas, o “Mississippi Gospel Choir” leva a sua mensagem de Paz e Solidariedade além-fronteiras.

O Grande Concerto de Ano Novo



















Ter. 6 Janeiro

Grande Auditório
Início 21.30h
Plateia 30€
Balcão 23€

M/4 anos

Johann Strauss - Festival Orchestra

Inspirado no tradicional encontro musical que cada ano se celebra em Viena, regressa ao CAEP após o êxito de edições anteriores o Grande Concerto de Ano Novo, com uma actrativa seleção das melhores valsas, polcas e marchas de Strauss.

A “Strauss Festival Orchestra” e o “Strauss Festival Ballet Ensemble” interpretarão temas tão conhecidos do músico austríaco, considerado o rei da valsa, como “Napoleão”, “Festa das Flores”, “Klipp Klapp”, “A Valsa do Imperador” ou “Champagne”. Não faltará a valsa mais célebre de todas: “O Belo Danúbio Azul”, nem a “Marcha Radetzky”, que ao compasso das palmas do público costuma fechar a velada.

Mais de 1.000.000 de espectadores desfrutaram e aclamaram a produção “Strauss Festival Orchestra” por toda a Europa, desde o Musikverein de Viena, o Concertgebouw de Amsterdão, a Philarmonie de Berlin, o Musikhalle de Hamburgo, o Auditorium Parco della Musica de Roma, o Gran Teatre del Liceu, o Palau de la Musica de Barcelona, o Teatro Real e o Auditorio Nacional de Música de Madrid, até ao Centro de Artes de Portalegre. O Ballet, com estilizadas coreografias e um vestuário luminoso, restitui um aspecto essencial áquelas paixões musicais concebidas para acompanhar a dança.

O concerto constitui um dos momentos culminantes da temporada musical da Euroconcert, não só pelo extraordinário clima festivo que rodeia este espectacular programa, como também pela enorme participação do público, que ano após ano assiste com entusiasmo a um concerto ideal para festejar a chegada do Ano Novo.

Plastica



















Sex. 9 Janeiro

Pequeno Auditório
Início 21.30h
Preço único 5€
M/4 anos

"Baby Gasoline" foi o ponto de partida que deu a conhecer o nome dos Plastica ao "mainstream" musical português. Selecionada para entrar no projecto Optimus 2000, foi a canção com mais passagem nas rádios nacionais desse ano.

No início de 2000, os Plastica foram convidados especiais para fazerem os espectáculos de abertura de bandas como os Oasis, James e os Cranberries na Praça Sony e no Pavilhão Atlântico, tendo também actuado em 2001 no palco principal do Festival de Vilar de Mouros, ao lado de Alanis Morissette e dos Sonic Youth, e no Festival do Sudoeste lado a lado com os The Cure e os Muse.

Mais recentemente, os Plastica lançaram em 2006 “Kaleidoscope”, um álbum com 13 canções numa “trip” psicadélica de 69 minutos e com uma faixa secreta a descobrir, que os fez visitar em 2007 pela primeira vez o CAEP, num concerto esgotado na Quina das Beatas, tendo também tocado no Festival Alive! ao lado de bandas como os Smashing Pumpkins e os The White Stripes.

Para 2009 está prevista a saída do novo álbum, “Lovers”, com o single “Under The Neon Lights” já a rodar nas rádios.

A Verdadeira Treta






















Qui. e Sex. 15 e 16 Janeiro

Grande Auditório
Início 21.30h
Plateia 12,5€
Balcão 10€

M/4 anos

Toni e Zezé estão de regresso!

Em “A Verdadeira Treta”, Zezé e Toni vão levantar dinheiro a uma caixa Multibanco e, como conversa puxa conversa, ou melhor, no caso deles, como conversa da treta puxa conversa da treta, passam uma infinidade de tempo a falar de tudo e mais alguma coisa.
Desde o preço do petróleo, às operações plásticas, desde a paranóia com a segurança, até à educação, à saúde, passando pelo aumento dos juros, tudo é esmiuçado pela óptica arrevesada e demente destes dois mamíferos da famosa espécie: “Chico-Espertus Lusitanus”. Uma raça que, infelizmente para uns, e, felizmente para outros, está muito longe da extinção.

A aventura “Conversa da Treta” começou no Auditório Carlos Paredes, em 1997, e desde então já correu o país, esgotou o Coliseu dos Recreios várias semanas, foi um programa de rádio, uma série televisiva. O DVD, o livro e o filme vieram mais tarde confirmar o sucesso da dupla. Em 2008, apresentam “A Verdadeira Treta”, um regresso à essência da “filosofia do disparate” que já fez rir milhares de espectadores... que há muito reclamavam por mais!

Encenação e Interpretação - António Feio e José Pedro Gomes
Texto - Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca
Música - Alexandre Manaia e Manuel Faria
Ass. Encenação - Sónia Aragão
Produção - UAU

On the Road de Jack Kerouac por Tó Trips e Tiago Gomes


















Sáb. 24 Janeiro

Pequeno Auditório
Início 21.30h
Preço único 5€
M/4 anos

Esta performance consiste numa banda sonora para o livro “On The Road/Pela Estrada Fora”, por Tó Trips na guitarra e efeitos vários, e Tiago Gomes, criador da revista cultural “Bíblia”, lendo excertos do livro, com vídeo-beat de Raquel Castro.

O espectáculo já foi apresentado na exposição “Remembering Jack Kerouac”, no espaço Av. da Liberdade 211, de onde partiu o convite para esta união em torno da “Bíblia” da “”Beat Generation”, influência para viajantes e espirítos livres de todas as épocas.

É uma viagem, uma estrada perdida e infinita para onde os dois performers e o vídeo remetem o espectador, para a estrada mitíca Route 66, a América de todos os sonhos que aqui são todas as estradas do mundo: vias rápidas, estradas secundárias, deserto, cidades perdidas na noite e becos sem saída.

Requiem de John Rutter





















Sáb. 31 Janeiro

Pequeno Auditório
Início 21.30h
Preço único 5€
M/4 anos

O “Requiem” foi composto em 1985, para solista, coro e orquestra de câmara. Caracterizado pelo compositor mais como uma peça de concerto do que uma peça litúrgica, foi feito devido a uma perda pessoal de Rutter. Este compara-o aos “Requiens” de Fauré e de Durufle e também ao “War Requiem”, de Benjamin Britten.

Nesta obra são incluídos os textos dos Salmos 23 e 130 e também fragmentos do serviço fúnebre anglicano do “English Book Of Common Prayer”, de 1662. Usando partes do Canto Gregoriano, especialmente no “Agnus Dei”, o compositor vê a estrutura da obra como um arco, com as orações do primeiro (Requiem Aeternam) e do último (Lux Aeterna) andamentos como os apoios; os segundo e sexto andamentos (Out of the Deep e The Lord is My Shepherd, respectivamente) como o início do arco; as orações pessoais a Cristo no terceiro (Pie Jesu) e quinto (Agnus Dei) andamentos num movimento de ascensão, e o quarto andamento (Santus) como o topo do arco, como acto “de celebração e de afirmação”, nas palavras do compositor.

Direcção Musical - Vera Batista
Soprano - Inês Simões
Coro - Grupo Coral de Lagos

Nouvelle Vague




















Sex. 6 Fevereiro

Grande Auditório
Início 21.30h
Plateia 15€
Balcão 10€

M/4 anos

Os Nouvelle Vague são um projecto criado pelos multi-instrumentistas e produtores Marc Collin e Olivier Libaux e que teve como ponto de partida a reinterpretação de temas clássicos do final dos anos 70 e anos 80 num estilo bossa nova/jazz. A ideia foi esquecer o ambiente Punk/New Wave em que as diversas canções foram originalmente escritas, manter os arranjos das canções o mais simples possível e trabalhar com jovens vocalistas femininas (seis francesas, uma brasileira e uma americana) que nunca tivessem ouvido as versões originais. O resultado são versões de temas conhecidos dos Joy Division, Depeche Mode, Tuxedomoon, The Clash, The Cure, Sisters of Mercy, entre outros, completamente transfigurados para ritmos. O primeiro disco foi um enorme sucesso em todo o mundo (mais de 200.000 cópias vendidas, concertos em mais de 20 países, aprovação generalizada dos media), e era óbvio que o projecto teria de continuar.

O novo álbum move-se musicalmente entre a Jamaica e a ilha de Trinidad, através da salsa Cubana, do voodoo Haitiano, e, eventualmente, de volta ao Brasil.
Como resultado, os arranjos e orquestrações são todos bastante coloridos e alegres, com percussão e guitarras acústicas a serem completadas com vozes sensuais femininas, acordeão e steel drums.
A escolha dos temas tornou-se bastante óbvia. Tal como no primeiro álbum, havia uma série de bandas importantes para explorar (Bauhaus, Siouxsie & The Banshees, Echo & The Bunnymen), a que se juntaram algumas maravilhas esquecidas (The Wake, Lords of the New Church, The Sound).

Encores Fado






















Sáb. 14 Fevereiro

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 6€
M/4 anos

O projecto "Encores Fado" nasce do encontro entre o guitarrista Custódio Castelo e a cantora Margarida Guerreiro. Inicialmente apenas pensado para concertos, o sucesso, quer em Portugal quer no estrangeiro, rapidamente levou os seus mentores à mudança de planos e ao desejo de passar o projecto a disco. É o que agora acontece com este "Livre", primeiro de três discos a conhecer edição.

Neste álbum, de pendor intimista, tudo se concebe em torno da Guitarra Portuguesa, resultando numa visão contemporânea um pouco diferente da tradicional abordagem ao fado. Próximo, aqui e ali, da música popular portuguesa, pontuam ainda neste disco outras tonalidades musicais, como por exemplo o jazz ou a música clássica.

É desta «mistura fina» que resultam fados soberbos, mais corporizados na voluptuosa e sensual voz de Margarida Guerreiro, cujo timbre e postura cruzam heranças e tradições várias, desbravando fronteiras, abrindo novos caminhos, transportando na sua voz a herança fadista das gentes das nossas terras a outros e novos patamares. A acompanhar as melodias, a mais-valia da poesia portuguesa/ou em português, vestida em composições a que emprestam nome poetas maiores como Fernando Pessoa, David Mourão Ferreira, Cecília Meireles, Pedro Homem de Mello, Amália Rodrigues, Jorge Fernando, José Luís Gordo, Mário Rainho, Alberto Janes, entre outros.

A "Livre", álbum registado em concerto na Igreja da Misericórdia em Montemor-o-Novo, seguir-se-ão “Inédito”, segundo Custódio Castelo, «um trabalho um pouco diferente e mais arrojado, embora no qual a poesia portuguesa continuará a presidir como mote, revisitando poetas como Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Vasco de Lima Couto, Pedro Homem de Mello, Manuel Alegre, entre outros.»

Joana Machado





















PORTALEGRE JAZZFEST - 7ª EDIÇÃO
Sex. 20 Fevereiro

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
Livre-trânsito 30€

M/4 anos

Joana Machado – voz
Afonso Pais – guitarra
Filipe Melo – piano
Bernardo Moreira - – contrabaixo
Bruno Pedroso – bateria

Joana Machado iniciou cedo a sua carreira, mudando-se para Lisboa aos 17 anos, onde frequentou durante um ano o curso de canto da Academia de Amadores de Música, e mais tarde a escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. No ano de 1999, foi referida como "Nova Voz Revelação" no evento “Novíssimos do Jazz”, durante o Festival de Jazz de Coimbra.

Em 2001 candidatou-se ao programa de Jazz e Música Contemporânea da "New School University”, em Nova Iorque, e foi admitida com uma Bolsa de Estudos. Durante a frequência do curso representou inúmeras vezes a escola, inclusive num evento de "student showcasing" no famoso clube “Birdland”, onde foi a única vocalista, cantando ao lado de artistas de renome como Joe Lovano, Jesse Davis e Jane Ira Bloom. A revista “Downbeat” de Março de 2003 mencionou-a como "uma vocalista talentosa". Na sua estadia em Nova Iorque teve oportunidade de estudar com Buster Williams, Doug Weiss, Joanne Brackeen, Jeannie Lovetri, Luciana Souza, Reggie Workman, Sheila Jordan, Vic Juris, entre muitos outros. Actualmente, tem aulas de técnica vocal com a cantora lírica Lúcia Lemos.

Joana Machado gravou em Janeiro de 2008 o seu segundo disco, “A Casa do Óscar”, um tributo ao legado menos celebrizado do Mestre Tom Jobim. Com Direcção Musical e Arranjos de Afonso Pais, este disco em quinteto conta com a participação especial de Bernardo Sassetti e ainda de um quarteto de cordas.

Quarteto de Vasco Agostinho - in tempus






















PORTALEGRE JAZZFEST - 7ª EDIÇÃO
Sex. 20 Fevereiro

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 3€
Livre-trânsito 30€

M/4 anos

Vasco Agostinho - Guitarra
Jeff Davis - Vibrafone
Demian Cabaud – Contrabaixo
Bruno Pedroso – Bateria

A música, sobretudo a improvisada, reflecte a essência do próprio músico que a interpreta, quer a solo, quer em grupo. E para isso contribuem factores por vezes tão subtis como aqueles que originam os próprios sonhos, que apesar de tantas vezes distantes da razão, são sempre o perfeito reflexo dum estado d’alma.

O novo trabalho de Vasco Agostinho reúne, sob a sua direcção, músicos que partilham com ele a convicção de que, mais do que as linguagens, as estéticas, as tradições ou as modas, a música vive na tradução do íntimo de cada interveniente, seja ele músico ou ouvinte.
Por isso que este projecto assenta muito especialmente na espontaneidade como método de criação artística, com a finalidade de enriquecer cada som com um novo elemento para a teia de sensações experimentadas pelos intervenientes, tornando o concerto numa experiência única e completa, usando para isso um repertório variado que inclui não só composições originais, como também temas do cancioneiro Português, e de outras linguagens raramente incluídas no universo do Jazz.
Este é sem dúvida, pelos músicos e pela música, um dos grupos de Jazz mais interessantes do panorama Português.

Fredrik Nordström Quintet




















PORTALEGRE JAZZFEST - 7ª EDIÇÃO
Sáb. 21 Fevereiro

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
Livre-trânsito 30€

M/4 anos

Fredrik Nordström - saxofone
Magnus Broo - trompete
Mattias Ståhl - vibrafone
Ole Morten Vågan - baixo
Fredrik Rundqvist - bateria

Inspirado no jazz americano da década de 1960, mas com uma perspectiva norte-europeia e de inquestionável modernidade, Fredrik Nordstrom impôs-se já como um dos mais interessantes saxofonistas da actualidade na variante tenor. O que é extensivo à sua actividade enquanto compositor, dada a riqueza de ideias a nível da harmonia e do ritmo que o seu quinteto vai colocando em prática.

Com o trombonista Mats Aleklint no lugar onde antes esteve o trompete de Magnus Broo e com Ole Morten Vågan a ocupar a posição do contrabaixo em vez de Ingebrigt Haker Flaten, mas mantendo nos seus postos Mattias Stahl no vibrafone e Fredrik Runqvist na bateria, o projecto renova-se mantendo os mesmos pressupostos de sempre: elasticidade de estilo e grande afirmação expositiva. Na linha dos tenores de som robusto, é no entanto na herança colemaniana (de Ornette, não Steve) que Nordstrom se situa, não obstante a sonoridade de conjunto nos remeter mais para a “Blue Note” e para os grupos de Bobby Hutcherson do que para os conceitos harmolódicos.

Por alturas da edição de “Live in Coimbra” (Clean Feed), gravado ao vivo em 2005 na Cidade Universitária, o Fredrik Nordstrom Quintet volta a Portugal e traz consigo novos temas (alguns deles arranjos de canções da islandesa Bjork), uma mais fresca vocação para improvisar e uma segurança obtida com a rodagem feita nos últimos anos. São apenas cinco os músicos, mas a dimensão do que fazem é orquestral.

Trio Paulo Bandeira



















PORTALEGRE JAZZFEST - 7ª EDIÇÃO
Sáb. 21 Fevereiro

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 3€
Livre-trânsito 30€

M/4 anos

Paulo Bandeira – bateria
Nélson Cascais – contrabaixo
Afonso Pais – guitarra

Paulo Bandeira começou seus estudos Musicais aos oito anos na Filarmónica de Estarreja, onde posteriormente começou a tocar percussão. Estudou no Conservatório Regional de Aveiro, deslocando-se a Lisboa para ter aulas.
Aos 16 anos abraça a carreira profissional ingressando na Banda Sinfónica da G.N.R e simultaneamente no Conservatório Nacional, onde prosseguiu os seus estudos, tendo também estudado na escola de Jazz do Hot Club de Portugal, e ainda nos E.U.A (New York) na “Drummers Collective”, onde teve como professores Brian Kirk, Michael Lauren, Frank Kats e Bobby Sanabria. Paralelamente teve aulas privadas com Portinho, Náná Vasconcelos, Bill Stewart e Al Foster.

Ao longo destes anos tem tocado em diversos grupos, como o de Janita Salomé, a Ala dos Namorados e diversas Orquestras Sinfónicas.

Na área do Jazz tem tocado com diversos músicos nacionais e internacionais, como Afonso Pais, André Fernandes, André Matos, Carlos Barretto, Laurent Filipe, Mário Delgado, Nelson Cascais, Nuno Ferreira, Rodrigo Gonçalves, Rui Caetano, Andrzej Olejniczak, Carlo Morena, Demian Cabaud, Eddie Henderson, Isaac Turienzo, Jerome Richardson, Jesus Santandreu, Joakim Rolanson, Jorge Pardo, Martim Jacobsen, Patrick Hazell, Torbjorn Zetterberg, entre outros.

John Zorn + Cyro Baptista + Ttukunak



















PORTALEGRE JAZZFEST - 7ª EDIÇÃO
Sex. 27 Fevereiro

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 15€
Livre-trânsito 30€

M/4 anos

John Zorn – Saxofone
Cyro Baptista – bateria, percussão
Sara e Maika Gomez (TTUKUNAK) – percussão

John Zorn, o conceituado saxofonista americano, têm uma carreira demasiado rica e versátil para se conseguir definir, podendo-se apenas traçar algumas “estradas” num mapa artístico que é um dos mais ricos do jazz contemporâneo.
Oriundo de Nova Iorque, Zorn iniciou-se no final dos anos 70 nos meandros musicais, incidindo o seu olhar cirúrgico sobre o fenómeno da “improvisação musical”, o que o levou a exaustivamente compôr musica não composta e em realizar performances irrepetíveis, que devem mais no seu âmago a um John Cage que ao Free Jazz de Ornette Coleman.

Zorn colaborou no início de carreira com artistas como Bill Laswell, Elliott Sharp e Arto Lindsay, entre outros, adaptando o “ethos” da música Punk e New Wave ás suas próprias criações, processo que culminou no início dos anos 90 com a criação dos inimitáveis Naked City (em conjunto com os guitarristas Bill Frisell e Fred Frith), uma avalanche dolorosa de vários géneros musicais, uma fusão entre música Jazz-Surf-Punk, carregada de neuroses urbanas e solos/faixas de saxofone de poucos segundos.
Dos seus outros projectos e criações “tortuosas”, destacam-se os Masada, um quarteto de jazz mais tradicional, com Dave Douglas, Greg Cohen e Joey Baron, formação com um maior ênfase na música “Klezmer”, de origem judaica, e muitas das suas composições para filmes, colectadas nos vários álbums intitulados “Filmworks”, oportunidade para colaborar com Marc Ribot e Cyro Baptista, entre outros.

Criador da prolífica e influente editora Tzadik Records, John Zorn já mereceu sem dúvida um lugar na história do Jazz, mas pela sua desconstrução do género e pela criação de um estilo anti-jazzístico, uma mistura caótica entre Música de Câmara, bandas sonoras para Desenhos Animados, Punk-Rock e simples dissonância musical, um terreno fértil para a sua talentosa neurose musical...

Cyro Baptista, o famoso baterista e percussionista brasileiro, chegou aos E. Unidos em 1980, tendo a partir daí trabalhado com diversos artistas e dançarinos, tanto em colaborações como em projectos mais pessoais (destacando-se o grupo Beat the Donkey, com o qual já lançou desde 2002 três álbuns), utilizando instrumentos dos cinco continentes, tudo misturado com o seu humor iconoclasta e a sua veia teatral, além dos seus imensos e óbvios talentos.

As suas colaborações são um autêntico “Quem é Quem” do mundo musical contemporâneo: Yo-Yo Ma, John Zorn (em diversos projectos), Herbie Hancock, Sting, Paul Simon, David Byrne, Dr. John, Brian Eno, Ryuichi Sakamoto, Laurie Anderson, Daniel Barenboin, Bobby McFerrin, Wynton Marsalis, Santana, Cassandra Wilson, The Chieftains, entre muitos outros. No seu país natal, Baptista já tocou com os “ilustres” Milton Nascimento, Caetano Veloso, Ivan Lins, Marisa Monte e Nana Vasconcelos, etc.

O seu primeiro álbum a solo, “Villa Lobos/Vira Loucos”, de 1997, é uma mistura esfuziante das suas próprias composições com as do compatriota Heitor Villa Lobos, tendo sido considerado pela crítica “um dos mais corajosos, brilhantes, divertidos, dramáticos e imaginativos trabalhos de recente memória...”.
O seu mais recente trabalho é o álbum “Banquet of the Spirits”, lançado em 2008 sob a chancela da Tzadik Records.

As Ttukunak são Sara e Maika, duas irmãs gémeas provenientes do País Basco, Espanha, que tocam um instrumento de percussão tradicional, a Txalaparta. Começaram a tocar a partir dos doze anos, tendo colaborado com diversos grupos como os Ojos de Brujo, Radio Tarifa, Arto Tunçboyaciyan, Tomás San Miguel ou Mártires del Compás, entre outros.

Rodrigo Amado Motion Trio



















PORTALEGRE JAZZFEST - 7ª EDIÇÃO
Sex. 27 Fevereiro

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 3€
Livre-trânsito 30€

M/4 anos

Rodrigo Amado - saxofone
Miguel Mira - violoncelo
Gabriel Ferrandini - bateria

Nascido em 1964, Rodrigo Amado estuda saxofone desde os 17 anos, tendo estudado durante alguns anos na Escola de Jazz do Hot Clube e aulas particulares com diversos professores, nomeadamente os saxofonistas Carlos Martins e Jorge Reis. Na sua discografia (mais de vinte registos) conta com participações em discos de Vítor Rua, Rocky Marsiano, DJ Ride, Anabela Duarte ou Mão Morta. Realizou centenas de concertos em todo o país, tendo feito parte de formações como a Máquina do Almoço Dá Pancadas, de Flak (Rádio Macau), os Plopoplot Pot, de Nuno Rebelo (Mler Ife Dada) ou o projecto RAUM, de Paulo Duarte. Participou ainda em concertos de músicos como Jorge Palma, Xutos e Pontapés, Pop Del’Arte ou Rádio Macau.

Na área do Jazz contemporâneo colaborou com artistas como Adam Lane, Kent Kessler, Paal Nilssen-Love, Steve Swell, Ken Filiano, Steve Adams, Carlos Zíngaro, João Paulo, Greg Moore, Phill Niblock, Sei Miguel, Rafael Toral, Manuel Mota, entre outros.

Em Setembro de 2001 fundou a editora Clean Feed, juntamente com Pedro Costa e Carlos Costa, totalmente dedicada à edição de projectos na área do jazz contemporâneo, projecto que viria a abandonar no início de 2005. Actualmente dirige a sua própria editora, European Echoes.

Para 2009 estão previstas quatro novas edições: o segundo capítulo do trio com Kessler e Nilssen-Love, o novo registo dos “Lisbon Improvisation Players”, o quarteto com Taylor Ho Bynum, John Hebert e Gerald Cleaver, e a gravação do seu novo trio com Miguel Mira e Gabriel Ferrandini.

GIANLUCA PETRELLA Indigo 4



















PORTALEGRE JAZZFEST - 7ª EDIÇÃO
Sáb. 28 Fevereiro

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
Livre-trânsito 30€

M/4 anos

Gianluca Petrella - Trombone
Francesco Bearzatti – Saxofone Tenor e Clarinete
Paolino dalla Porta – contrabaixo
Fabio Accardi – Bateria

Para o lançamento do seu primeiro álbum em 2006, com edição da Blue Note, “Indigo 4”, Gianluca Petrella e o seu quarteto procuraram a junção entre o sentido de tradição e as exigências de um som contemporâneo.
Para isso, Petrella prestou grande atenção ao “Som”, e á mediação entre perspectivas de uma forma criativa.

As filosofias caras ao quarteto incluem traços do som “Dixieland”, assim como versões de Thelonius Monk e Duke Ellington, transfiguradas e reinventadas com a marca de um artista alternativo, típico dos projectos de Petrella, colaborador do genial trompetista Enrico Rava e de Lester Bowie.
Trabalhando sózinho no seu estúdio, editando e criando “loops”, padrões, samples e novos sons electrónicos (um pouco á sua imagem como DJ ocasional), o trombonista italiano conseguiu traduzir a sua base material para a formação de um quarteto inovador.

Este quarteto procura de facto a inovação, e oportunamente, mas sem perder de vista o lado acústico e a matriz fundamental do jazz. É um grupo jovem, mas que consegue surpreender pela sua energia básica, que aliada á força impulsionadora do seu líder conta com a experiência de artistas conceituados como Paolino Dalla Porta, Fabio Accardi e Francesco Bearzatti.
Gianluca Petrella recebeu em 2005 o prémio de Melhor Músico Italiano, da revista “Top Jazz”, tendo feito história ao vencer o Prémio da Crítica da conceituada revista “Down Beat”, para o melhor jovem trombonista.

Space Ensemble - Spy Quintet


















PORTALEGRE JAZZFEST - 7ª EDIÇÃO
Sáb. 28 Fevereiro

Café-concerto
Início 23.30h
Preço único 3€
Livre-trânsito 30€

M/4 anos

Gustavo Costa – bateria
João Tiago Fernandes – bateria
Henrique Fernandes – contrabaixo
João Martins – Saxofone
João Guimarães - Saxofone

O projecto Space Ensemble, que tem percorrido o país musicando filmes em octeto, ataca novamente os meandros do free jazz, "desenterrando" um projecto que foi criado propositadamente para a edição do festival “Space 2005”.

Este projecto é inspirado no álbum “Spy Vs Spy” (Elektra, 1989) no qual John Zorn, Tim Berne, Mark Dresser, Michael Vatcher e Joey Baron interpretam temas de Ornette Coleman, seguindo regras e estruturas musicais por este criadas e apresentadas em álbuns como "Free Jazz (A Collective Improvisation) by the Ornette Coleman Double Quartet".

Nick - Teatro de Portalegre





















Sáb. 7 Março

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 5€
M/4 anos

“O interrogatório de Nick”, da autoria do dramaturgo americano Arthur Kopit, que optámos por denominar apenas por “Nick”, trata-se de uma peça em um acto, que propõe em cena uma dissemelhança de tratamento num interrogatório policial, entre “supostos” negros e brancos.

Para além de abordar a diferença de tratamento entre ambas as raças, no sentido restrito do termo, “Nick” trata ainda de outros entreténs policiais que nos prendem do princípio ao fim da fábula.

Ficha Técnica:

Texto – Arthur Kopit
Tradução, Dramaturgia e Encenação – José Mascarenhas
Assistência de Encenação - Susana Teixeira
Interpretação - Verónica Barata, Rui Ferreira, Adriano Bailadeira
Música e Som - Hélio Pereira
Luz - Armando Mafra
Espaço Cénico e Figurinos- José Mascarenhas e Susana Teixeira
Comunicação – Carla Fonseca
Gestão e Produção - Rita Tavares
Secretariado - Alexandra Janeiro
Manutenção de Espaço - Filomena Covas

Mão Morta



















Sáb. 14 Março

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
M/4 anos

Depois do êxito da apresentação e da bem sucedida itinerância do espectáculo “Os Cantos de Maldoror”, que no Grande Auditório do CAEP foi recebido com intenso espanto e admiração, os Mão Morta regressam à liberdade do formato clássico de concerto musical para explorarem o seu longo repertório de canções e manifestos, onde “Oub’Lá”, “E Se Depois”, “Budapeste”, “Anarquista Duval” ou “Em Directo (Para a Televisão)” têm lugar cativo.

Intitulada explicitamente “Ventos Animais”, do título de uma canção do seu segundo disco, “Corações Felpudos”, esta digressão quer-se revisitação e jubilação de um património partilhado, transmutando os ventos animais em sopros de festa rija e inesquecível.

Desde o primeiro álbum, o homónimo “Mão Morta”, á genial criação do “Mutantes S.21”, passando pelos mais experimentalistas “Corações Felpudos”, “O.D., Rainha do Rock & Crawl” e “Vénus em Chamas”, as obras temáticas como “Há Já Muito Tempo que Nesta Latrina o Ar se Tornou Irrespirável” (sobre a Internacional Situacionista de Guy Debord), e Nus” (homenagem aos poetas da “Beat Generation”), até “Primavera de Destroços”, um regresso á forma e á energia viral dos anos 80, este “monumento” da música portuguesa e improvável filho da dantes bafienta cidade dos “Cardeais” têm muito ainda para assombrar e exorcizar os demónios do conformismo e do vulgar…

Joana Amendoeira




















Sáb. 21 Março

Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10€
M/4 anos

O Fado é o que lhe vai na alma. E a Alma é como um rio que força a margem para alcançar o talento, o respeito, a verdade e a coragem que se reflectem em todos os versos que canta, todas as palavras que empresta àquilo que no fim se transforma na “sua voz”.

A Paixão é o que lhe vai no sangue, incontida, desesperadamente incontornável. Pela música, pelas palavras lusas dos grandes poetas de ontem, de hoje e de amanhã.
O Fado na sua essência, na sua raiz e género musical é tudo em que acredita e de forma alguma poderia considerar menor aquilo que a torna maior.

Nada se desvirtua, nada se dispersa, tudo se transforma quando se acredita incondicionalmente em todos os momentos áureos da arte que nos perseguem e abraçam como condição.

Joana Amendoeira é uma fadista de raiz, incondicionalmente uma fadista. Hoje e sempre. E até quando se lança numa aventura forçada pela sua Paixão, consegue ser uma fadista quando, num burburinho, fervilha a água mais pura e mais cristalina. Como quando dois rios se encontram e nesse momento se fundem. Um rio é a “Alma” o outro a “Paixão”.

O Mar Ensemble, criado especificamente para este espectáculo, com a direcção de Paulo Moreira (Violoncelo), conta ainda com a presença de António Barbosa (Primeiro Violino), Paula Pestana (Segundo Violino), Ricardo Mateus (Viola d’Arco), Maria Rosa (Flauta), Rui Travasso (Clarinete), Carlos Alberto (Trompete) e João Carlos (Trompa). Filipe Raposo, um dos mais conceituados músicos da actualidade, junta o seu acordeão ao trio de fado que desde sempre tem vindo a acompanhar a fadista pelos quatro cantos do mundo.

Quinteto de Metais Ensemble Contemporâneus



















Sex. 27 Março

Pequeno Auditório
Início 21.30h
Preço único 5€
M/4 anos

Na última década tem-se verificado em Portugal um crescente interesse da parte dos compositores em escrever para metais. Neste recital, o Quinteto de Metais do Ensemble Contemporâneus apresenta algumas das obras mais marcantes da música contemporânea portuguesa para metais, onde iremos escutar obras de Christopher Bochmann, Sérgio Azevedo, Carlos Azevedo, Alexandre Delgado, Jorge Salgueiro, entre outros.

Trompetes: Adriano Franco e Vítor Pereira
Trompa: Pedro Pereira
Trombone: Francisco Serôdio
Tuba: Nuno Pascoal